quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Heavenly Gates (incompleto)

Take my hand and watch how this world is coming to an end.
March around the waters and hear them scream
All of them stuck in a mischievous cage,
Full of their earthly bones and skin.
While walking to the light I have no mortal face
And all will accure before you wil be gone.
 
Our mighty suns that rule us
All above our eyes,
They make us raise all of our frail shamefull arms
Telling stories of painfull death and horrible untrust,
Talk to us until we all just drop dead
Trhough a carbon spiders web.

We're all just starblind.
We're the ones who left us behind in a solar system of untrust
We forget, in the midle of cosmic sand, our uncouraged might.
We can kill all those gods tonight.
Shall we let them turn us into rust?
Shall we turn out all these mighty suns?
Shall we find ourselves our gold?
Shall we find all the stories to unfold?
Should we try to understand an stop believing
We'll feel this horrible pain again
We'll remind the reaching of our decay, especting it very soon.
All we need to think is
Shall we choose a life to live
Or one that's left to lose?

Raise your arms aigainst all the mighty suns
Fight together all of our total unstrust
Maybe we'll be gone before
W end all these disgusting wars.

Might we lend our trust
Might we kill our bloody chance
Might we turn our fous in a hideous bloody pulp of rust
Might we defende ourselves from your citizens of death.

Live along those who fought for your wonderful  chance
To live a life without all the mischiveous dead.
If you start to defender your Christ
Everything in you is gone
You will clearly be condamned in spite to just die alone
All you is to not feel that horrible pain again
You've lost your choice of a life to live
Or one that's left to lose.

(Inspirado na canção "Starblind", do album Final Frontier da banda Iron Maiden. Alguns excertos da canção foram usados e adaptados para reforçar a ideia do poema e também para prestar uma pequena homenagem à banda.)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Written Murders

The pages in my mind are folded,
Unreadeble to others.
I got my book and murdered
The ones who made me stutter.

The pen is my weapon.
It cuts its way in the blanc surface
As a great white shark attacks it prey, with fashion.
Words pour as blood on the whit paper, creating a maze.

No one to describe
The feelings that fall on my book.
The pain is relieved in every letter I write,
And I look at them as if I, at my victims, take a look.

The bullets ended,
My wrath temporarily disappears.
I lay down my book
And try to sleep quietly as their faces silently appear...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Walk Day By Day

Walk away
Live your dream that lies in your eyes.
Bleed you strings
And sing the most beautiful lullaby.
All in me
Is trashed down into the open sea
I walk through
I don't know where, in this world, lies the truth.
I walk day by day
With my consincious slipping away.
I walk day by day
With even less to say.
All my moments
Are reflected in my eyes.
All my tears
Have drowned me for all these years.
Without much to wait
All of the things unsaid.
Must I look for peace?
I haven't lived with any ease.
I walk day by day
With my conscious slipping away.
I must walk day by day
Even with less to say.

domingo, 18 de julho de 2010

Sigh During Dawn

Have I the chance to meet the supernatural?
As much as could in my life,
Now I did find your grace.
No other grin enchants as much, nor face.
All this time without someone like you, I find it a waste...
Have I had the chance to meet the divine and supernatural?
Counting the days
Of my core's demise
Nothing will change our fate.
Late in the night, I sigh and write.
Empty rooms and cold spirits of my past invade my heart...
Yet, I hope and wait...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Apocaliptical Illusion

As blood falls on the floor,
Light fades at the eyes of the poor,
Mighty gounds float...
The lamb of god is a goat...

Six hundred hungry men
Try to fetch the fetch the 7 faithful's head,
Try to bring treason and arreste them with sixty six tone led...
The apocalipse is near, my friend...

Try to catch the gutural troopers,
Try to bleed your black stained waters,
Try and do what you have to do right now.

My head is free from my mind,
You try to call me as I scream,
But I know I must stand and fight!

Oh lover, why did you go to get slaughtered?
Oh lover, must I be guilty for your death?

His black shroud covers me,
Warms my head and hands.
My blood is set free
From a lonely heart, which lies miles from me.

I seak an answer in your eyes.
Two black holes,
Hollow and cold...

Three nights, three days have passed.
The battle's over, without a trace,
Unless the two white lines that take me higher...
I fall on my face...

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Revolução

A repulsa ao ver a tua imagem é constante.
Minhas entrenhas revolucionam-se e criam regime.
Os vómitos tornam-se em dores lacinantes.
Só de pensar que antes, por ti, tentava me manter firme.

A desilusão é deveras grande.
A forma como desprezaste tudo o que nós tinhamos sido.
Pois agora é a minha vez de me enojar de maneira cortante
Sempre que imagino a tua face a sorrir, agora sou compreendido.

A minha mente tem lapsos de esclarecimento,
Contudo não posso negar o que ainda sinto...
Angustiado e traído, ingredientes de enfraquecimento,
Alimento-me deles, originando as revoluções que sinto...

terça-feira, 20 de abril de 2010

Revelação

O crescimento de angústia invade-me o peito
Ao descobrir a derradeira verdade.
O teu esquecimento invade meu leito,
Morro de raiva ao contemplar teu rosto repleto de imunidade.

Como pude ser esquecido de tal forma?
De uma forma tão repentina e cruel?
Observo a horrenda imagem e absorvo o seu papel
De apresentar a realidade e seu dogma.

Irás finalmente sentir-te completa?
Estive ao teu completo serviço.
Mesmo assim recusaste e interrompeste a minha meta
De me apresentar teu servo, mesmo depois de ter tudo feito por isso.

Calamidade destruidora,
Maligna vida sangrenta,
Agora que me desenvolvi e mudei para te tornar leda,
Tudo na minha vida se desmorona!

Muralhas rachadas
Com água a brotar.
Não resistirei mais nenhuma vez nestas brasas,
Fingindo sorrisos e escondendo meu ar.

Irei ser completado?
Não dou hipóteses.
Sempre que um ser se aproxima e me torna em bons ares levado,
A queda é tão dolorosa, os resultados são atrozes.

domingo, 18 de abril de 2010

Bloody river in Disguise

He went across the passage way
To end this life and fade away,
Although he couldn't stand the pressure,
To think he won't find his treasure
Ever again.
The old man asked for his hand
He accepted the strange request.
He stole his life, he fell threw a river
In the young man's spine, there's a shiver.
The mountain was cold and white.
The strengths were gone, he couldn't fight.
The sun shone throughout the ice.
It seemed like it was paradise.
Swim through the bloody river.
Fall on the rocks of a cruel senior
Walk around in disguise.
My friend, I'm lost.
I cry during a day of frost.
My mind is bleeding through my eyes...
The leaves fall onto the ground
Aswell as I do, never to be found.
As I swim through this bloody river
Falling on the rocks of a gastly senior
I must walk around in disguise...

Ilhéu

Campos sinuosos em retalhos,
Qual manta verde e macia que cobre meu coração
Perdido em pensamentos gerados por estes pedaços
Pacíficos e sinuosos deste pequeno chão.


Um lençol interminável de ceda azul
Com vizinhos espreitando as nossas vidas,
A curta distância de nós, no vasto azul,
Sempre com as rochas, em nossas vidas, metidas.

No meio de tanta beleza, sinto-me perdido.
Confusões geradas por pensamentos diferentes.
Adolescente à deriva numa ilha, esquecido
Por todo o tipo de gentes.

Marcado pela indiferença de companheiros,
Fracassos ratalhando o coração fracassado,
Metem-no confuso, tentando perceber a razão destes leigos
De o torturarem durante tempo ilimitado

domingo, 11 de abril de 2010

Reflecção nervosa

Esgotamento dos meus nervos,
Tudo o que me pertence treme horrivelmente.
Os olhos estão pesados e incapazes de ver-vos
Com a mesma paz que eu vos observava, antigamente.
Paranóia crónica, sempre presente.
Alguém me irá tratar mal.
Sempre com essa vergonhosa convicção na minha mente,
Impedindo-me de viver, torna a minha existência infernal.
As lágrimas correm-me pela face,
No escuro, sem que ninguém veja.
A sensação de solidão, dizem-me que é praxe,
Mas nunca termina, devido à minha enorme inveja.
Sem ninguém com quem partilhar
Torno-me num vácuo.
Negro e frio por dentro, sem ar,
Degradando-se lentamente no meu espaço.
Todos possuem alguém com quem existir
Ou assim fazem crer.
Por vezes reflecto no que será pior, antes de me ir.
Será estar só e consciente?
Ou viver em hipocrisia de leigo e inocente?

sábado, 10 de abril de 2010

Último Natal Acordado...

Em noites de tormenta sempre pensei
Em tornar a viver como vivia antes,
Mas tudo se desmoronou na noite de Cristo-rei,
Quando encontrei o mais puro medo e seus amantes.
Eram três horas passadas do manjar.
Estava sozinho, como todas aquelas noites.
Só e triste e com imenso em que pensar,
Sem saber o que fazer, apenas espetar uma foice.
Como sempre, encontrava-me com frio.
Os meus ossos doíam-me e mantinham-me agoniado.
Sempre bastante enrolado em grosso fio
Na esperança de me sentir mais reconfortado.
Mas minhas tristezas me assombravam
Desde a morte da minha amada.
Os planetas azuis, com carinho, me vigiavam,
A sua seda a tocar na minha pele, sempre que era chamada.
Oh!, minha amada, onde estas tu agora?
Penso constantemente que te encontras comigo.
Sinto falta da luz da tua aura
E do doce dos teus lábios, qual figo.
A noite tornava-se mais arrepiada.
A minha pele assemelhava-se à do meu manjar.
Cobri-me ainda mais na roupa amaldiçoada
Que não me aquecia, apenas me fazia irritar.
Com a minha cabeça posta na almofada,
Pareceu-me sentir um toque na janela,
Como se alguém quisesse entrar a altas horas da madugada.
"Foi o vento", convenci-me, ensonado e cansado, sempre pensando nela.]
Passado algum tempo, pareceu-me,
Acordei com uma pancada,
O vidro da janela tinha estremecido e assustou-me
Como nada me o tinha feito desde os meus tempos de criançada.
Dores de cabeça horríveis me atromentavam.
Convenci-me "A bebida já estava fazer os seus efeitos!"
E vi que dois planetas me observavam
E dois panos de seda me percorreram o pescoço, acabando com meus receios...]

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Guitarrada de minha Alma

Em muitos mundos me encontrei
Durante anos de existência,
Contudo sempre me perguntei
Se haveria alguma magnificiência.
Pude encontrar calamidades
Mesmo não me querendo cruzar com elas,
Mas elas sempre me seguiram com as infelicidades
E destruíram meus mares de rosas e flores mais belas.
Diversas vezes me recorri aos belos sons
Das cordas de uma humilde guitarra,
Meus sentimentos sempre me soaram bons
Ao sairem desta belíssima algazarra.
Belos momentos passei com este instrumento.
Passei minhas mãos pelos seus metais e sua madeira
E fi-la chorar da minha tristeza e tormento
E assim eram as minhas tardes, com alma choradeira.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Justiça dos Consagrados

Fracos de coração e mente,
De bom senso e justiça,
Só estes atingem sonhos, injustamente,
E seus crimes vedados com rolhas de cortiça.
Males feitos e escondidos,
Suas aparentes bondades florescem,
Enquanto se rebaixam os desgraçados
Que facilmente todos esquecem.
Estes humanos vis e malditos
Fazem e sempre fizeram
Tudo o que lhes iluminava as suas mentes de perdidos
E nenhuma penitência sofreram.
Trabalhadores que derramaram sangue
Durante uma eternidade.
Estes apenas se consolam com bebida e saudade.
Estes pobres que se sacrificaram e bem fizeram
Nada receberam como prenda,
Apenas sangraram e choraram
Sem saberem o que iriam ter como merenda.
Neste mundo imundo de extremos
Repleto de sonhos de igualdade e recompensa,
Não passa de uma das maiores mentiras que temos,
As mesmas que oferecidas pelos eternamente bem tratados;
Ou como eu os chamo: os consagrados.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Saudade

Em antigos tempos, eu possuía
Tudo o que mais eu desejara.
Um jovem amor incondicional e repleto de alegria
Até ao belo dia em que seu coração se fechara.
Noites de branco passadas,
Olhos ardentes e pesados.
Águas quentes escorriam, qual rio Tejo,
Desaguando no queixo de um apaixonado.
Juramento de entrega,
Juramento de solidariedade,
Juramento de paixão e vida leda,
Mas uma completa falta de sobriedade.
Falta de confiança foi constante,
Vigilantes inexperientes.
Contudo, garantia felicidade
E melhores tempos da tua vida, disse-te, se fosse teu amante.
Nosso egoísmo actuou tal qual um tornado,
Desabando tudo o que era belo,
Saiste da minha vida físicamente, tornando-me quase desgraçado.
Orgulhava-me se houvesse possibilidade
De leres esta lírica que te dedico.
Teu nome não digo, dói demais, essa é a fria verdade.
Amei-te como nunca amei, minha vida atingira o mais alto pico,
Mas de forma alguma me posso aproximar, tal era esta maldade.

Terra de Barro

Dentro do meu espaço me encontro
Gritando de agonia e tristeza de solidão,
Não me encontro pronto
Mas sim sem alegria neste infertil chão.
Demasiada melancolia talvez apresente
Neste canto ridículo de adolescente,
Mas que farei para me livrar destes demónios
Que assolam minha fraca e jovem mente?
Em artes me recorro.
Música, letras, imagens.
Mas uma delas já perdi as suas margens
As outras duas apenas me fazem gritar socorro.
Talvez melhores culturas virão,
Mas agora a terra encontra-se em barro
Impedindo o crescimento de plantas de verão
E as de inverno nem nascem, apenas com raivas de um bairro.

Outflow

Perdido entre corpos astrais,
Contemplando o seu recreio.
A escuridão adensa-se mais
E aumenta meu receio.
Existência de folha
Soprada pelo vento
Em caminhos de sombra
Que alimentam meu desalento.
Em terra imunda e húmida
Cresço devagar e triste.
As dúvidas cobrem a minha vida,
Sem eu poder pôr a minha espada em riste.