terça-feira, 6 de abril de 2010

Terra de Barro

Dentro do meu espaço me encontro
Gritando de agonia e tristeza de solidão,
Não me encontro pronto
Mas sim sem alegria neste infertil chão.
Demasiada melancolia talvez apresente
Neste canto ridículo de adolescente,
Mas que farei para me livrar destes demónios
Que assolam minha fraca e jovem mente?
Em artes me recorro.
Música, letras, imagens.
Mas uma delas já perdi as suas margens
As outras duas apenas me fazem gritar socorro.
Talvez melhores culturas virão,
Mas agora a terra encontra-se em barro
Impedindo o crescimento de plantas de verão
E as de inverno nem nascem, apenas com raivas de um bairro.

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