domingo, 18 de abril de 2010

Ilhéu

Campos sinuosos em retalhos,
Qual manta verde e macia que cobre meu coração
Perdido em pensamentos gerados por estes pedaços
Pacíficos e sinuosos deste pequeno chão.


Um lençol interminável de ceda azul
Com vizinhos espreitando as nossas vidas,
A curta distância de nós, no vasto azul,
Sempre com as rochas, em nossas vidas, metidas.

No meio de tanta beleza, sinto-me perdido.
Confusões geradas por pensamentos diferentes.
Adolescente à deriva numa ilha, esquecido
Por todo o tipo de gentes.

Marcado pela indiferença de companheiros,
Fracassos ratalhando o coração fracassado,
Metem-no confuso, tentando perceber a razão destes leigos
De o torturarem durante tempo ilimitado

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