quarta-feira, 7 de abril de 2010

Justiça dos Consagrados

Fracos de coração e mente,
De bom senso e justiça,
Só estes atingem sonhos, injustamente,
E seus crimes vedados com rolhas de cortiça.
Males feitos e escondidos,
Suas aparentes bondades florescem,
Enquanto se rebaixam os desgraçados
Que facilmente todos esquecem.
Estes humanos vis e malditos
Fazem e sempre fizeram
Tudo o que lhes iluminava as suas mentes de perdidos
E nenhuma penitência sofreram.
Trabalhadores que derramaram sangue
Durante uma eternidade.
Estes apenas se consolam com bebida e saudade.
Estes pobres que se sacrificaram e bem fizeram
Nada receberam como prenda,
Apenas sangraram e choraram
Sem saberem o que iriam ter como merenda.
Neste mundo imundo de extremos
Repleto de sonhos de igualdade e recompensa,
Não passa de uma das maiores mentiras que temos,
As mesmas que oferecidas pelos eternamente bem tratados;
Ou como eu os chamo: os consagrados.

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